GUERRA DO PARAGUAI

 

13 de janeiro


1865 – Cuiabá previne-se contra invasão paraguaia





O brigadeiro Alexandre Manoel Albino de Carvalho, presidente da província, manda guarnecer a colina de Melgaço, à margem esquerda do rio Cuiabá, a jusante do porto desta capital cerca de 25 léguas. O comando da guarnição coube ao tenente-coronel Hermenegildo de Porto Carreiro, ex-comandante de Forte Coimbra, que ao deixar o porto de Cuiabá, proferiu as seguintes palavras de incitamento às tropas:

Soldados da expedição! O presidente vos acena o futuro e vos mostra uma página dourada, para nela ser registrada a vossa dedicação. A Pátria exige de vós, que deixeis tudo quanto tendes de mais caro sobre a terra, mas que não desampareis o que é mais caro que tudo - vossa mãe, vossa pátria.

Essa página dourada de que vos falei terá a inscrição seguinte: "A força expedicionária ao sul da cidade de Cuiabá salvou a Pátria", mostrando-se disposta a opor-se ao mundo, se o mundo se opuser à sua glória, entoando com o entusiasmo dos bravos.

Viva o Imperador!

Viva, e sempre viva, a integridade do Império!

Viva a Pátria!

Viva o sábio administrador da província de Mato Grosso!

"Apesar do entusiasmo que essas palavras produziram - constata Estevão de Mendonça - mal havia a força expedicionária iniciado em Melgaço o abarracamento e as primeiras medidas de defesa, quando à passagem do vapor de guerra Corumbá, que havia pouco antes descido, chegou a notícia de que os navios paraguaios já cruzavam o rio Cuiabá, abaixo da boca inferior do Piraí".


FONTE: Estevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2a. edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá. Página 38.

FOTO: Cuiabá antiga. Reprodução meramente ilustrativa.



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