Termina a revolução constitucionalista de São Paulo


Vargas e general Gois Monteiro, a vitória legalista


Depois de agitada reunião da cúpula dirigente da revolução constitucionalista, a qual o general Bertoldo Klinger foi representado por Lísias Rodrigues, o comandante militar rebelde, em 29 de setembro de 1932, “transmitiu a Vargas o telegrama decisivo, omitindo a frase ‘de acordo com o governo paulista’ que o esboço original continha. ‘Com o fito de não causar à nação mais sacrifícios de vidas nem mais danos materiais,’ declarou, ‘o comando das Forças Constitucionalistas propõe imediata suspensão das hostilidades em todas as frentes, a fim de serem assentadas as medidas para a cessação da luta armada.’ Vargas, as 7.43 h, respondeu instruindo Klinger a enviar um emissário ao quartel-general de Góis Monteiro para tratar das providências necessárias para por fim à luta. Klinger então, por uma troca de telegramas, combinou com Góis Monteiro que o tenente-coronel Osvaldo Vila Bela, seu Chefe de Estado-Maior, partiria de automóvel naquela tarde para Lorena, onde seria recebido pelo recém-promovido general Daltro Filho e conduzido até Cruzeiro”. 

Cuiabá no Norte e Corumbá e Ladário, no Sul não aderiram à revolução, tendo permanecido fieis ao presidente Vargas.

FONTE: Stanley Hilton, 1932, A guerra civil brasileira, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1982 página 321


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