Rondon comanda tropas legalistas contra revoltosos




Na única vez em que assume funções de comando em conflito armado, o sertanista matogrossense general Candido Mariano da Silva Rondon é nomeado em 25 de setembro de 1924, para combater os revolucionários paulistas do general Isidoro Dias Lopes, refugiados no Paraná:

A 25 apresentei-me ao Ministro de acordo com um novo recado trazido pelo seu oficial de gabinete. Fez-me então convite pessoal para comandar aquela expedição, dando-me carta branca sobre o meu modo de dirigir.
É que, vencida a revolução de São Paulo, deixara Isidoro Dias Lopes aquele Estado, com as suas tropas, visando contornar as forças do governo para atingir o rio e, por outro lado, estender a revolução, conflagrando o país do Rio Grande do Sul ao Contestado.


Aceitei a incumbência porque ao receber o recado, na véspera, refletira maduramente e ouvira minha esposa.


Vencidos os rebeldes em maio do ano seguinte, a 12 de junho o general Rondon estingue o comando, “publicando o boletim final e a 15 chegava ao Rio, apresentando-me, logo no dia seguinte, com os oficiais do meu Estado-Maior, aos chefes do Estado-Maior do Exército, do Departamento de Guerra, ao Comandante da Região Militar, ao Ministro da Guerra, ao presidente da República.


Os rebeldes, derrotados por Rondon entraram em Mato Grosso e formaram a Coluna Prestes.


FONTE: Esther Viveiros, Rondon Conta Sua Vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 477.




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